Para a mostra, as imagens foram divididas em subtemas, como: figuras, cotidiano, lendas, personagens, lugares de memória, urbanidade e releituras de memórias e imaginários. Participam os artistas Marcos Almeida, de Santo Antônio da Platina, Donizete Nascimento e João Caldeira, de Jacarezinho e Carolina Sobreira, de Londrina; além das obras produzidas no curso de Xilogravura, que ocorreu em 2018 no prédio do PDE/UENP, curso organizado pelo projeto “Identidades Visuais” para comunidade local. A ação extensionista é fruto do Programa Universidade Sem Fronteiras.
“Esta exposição, além de projetar a produção cultural de nossos artistas, certamente abrirá caminhos para que a arte norte-paranaense ganhe visibilidade e passe, quem sabe, a ser vista enquanto matéria passível de políticas culturais concretas pelo Estado. E tudo isso só foi possível graças aos membros do projeto Identidades Visuais, coordenado pela professora Luciana Brito, que, há tempos, vem realizando excelentes projetos culturais na Universidade”, afirma o Diretor de Cultura da UENP, James Rios.
“A exposição ‘Patrimônios do Norte Velho para além da pedra e cal’, além de dar visibilidade aos artistas locais e valorizar suas produções (cerâmica, pintura, fotografia e xilogravura), teve como intuito apresentar os patrimônios da mesorregião Norte Pioneiro do Paraná, por meio do enfoque da significação social das paisagens, bens e culturas, tema discutido nos encontros da Linha de Pesquisa “História, Narrativas e Sociabilidades: Patrimônios do Norte Velho do Paraná” (CNPq)”, relata a professora Luciana Brito, coordenadora do projeto Identidades Visuais.
As obras estão disponíveis na exibição de 19 a 23 de agosto, que também teve apoio da Coordenação do Sistema Estadual de Museus (Cosem).
O projeto Identidades Visuais
“O objetivo principal do projeto “Identidades Visuais” é valorizar a arte local. A desvalorização que recai sobre a arte e o ofício de artista faz com que a sustentabilidade desse ramo como profissão e a eficiente preservação de seus bens apresentem-se deficientes. Diante de tal quadro, além da organização de exposições, propomos um conjunto de atividades de formação e assistência técnica que busque a revitalização da arte local, e a preservação de seus saberes tradicionais, bem como a melhoria de renda destes sujeitos sociais”, explica a coordenadora.