Aluna da oficina de Desenho ofertada no Galpão Cultural Romano Nunes, Ângela Sambe teve a obra “História da imigração japonesa no Brasil” selecionada pela curadoria. Já Thiago Ezidio, aluno do curso de Ciências Biológicas do Campus de Cornélio Procópio, garantiu sua participação no Salão com as obras “Autorretrato do Artista” e “Onça pintada”. Patrícia Pimentel, graduanda do curso de História, teve a obra “As fases de uma estrela” selecionada. Com a obra “Só a luta muda a vida”, Ana Carolina Zeferino, aluna do Mestrado Profissional em Educação, estreou no Salão.
Com duas esculturas relacionadas à cultura afro-brasileira, o acadêmico do curso de especialização em Humanidades, André Reis, soma mais uma participação no Salão com as obras “Ogum” e “Oxaguian”. Eduardo Aparecido Nascimento, aluno do curso de Direito, também somou mais uma participação no evento com as obras “Baú e Tempo I, II e II”. O aluno do curso de Letras, do Campus de Jacarezinho, Willian Secco garantiu sua participação no Salão com as obras “Mente” e “Espírito”.
O vice-reitor da UENP, professor Fabiano Gonçalves Costa, comentou sobre a importância do Salão para a Universidade e todo o Norte Pioneiro do Paraná. “O Salão de Artes é, sem dúvidas, um dos projetos culturais mais sólidos da nossa região. E ele só é possível graças aos artistas, que nos brindam com as suas obras, e às instituições, como a Prefeitura, o SESC, e a UENP, que juntas, somam esforços para manterem vivas a chama da Arte. Portanto, externo aqui a minha gratidão a todos os artistas e aos parceiros institucionais pela possibilidade de, mais uma vez, estarmos juntos”, disse.
Nesta edição do Salão, foram selecionadas 43 obras de 25 artistas, as quais passaram por processo de curadoria, que leva a assinatura de Luiz Carlos Brugnera, Luiz Lavalle Filho e Marcos Coga.
Abertura
A solenidade de abertura, realizada no dia 25 de setembro, contou com a participação de artistas, autoridades civis e representantes das instituições envolvidas. Na ocasião, músicos da Escola de Música Tom Jobim, de Ourinhos, brindaram os presentes com uma apresentação cultural. O evento contou com a presença do secretário de Cultura de Ourinho, Gustavo Tanus.
O gerente geral do Sesc Jacarezinho, Dimas Fonseca, destacou a parceria com o município, com a Universidade e a Diocese para a realização do Salão. “Agradecemos essa oportunidade. Diante do momento que estamos passando, somente as parcerias conseguem fazer com que as ações aconteçam”.
O prefeito Sérgio Faria também destacou a parceria entre as instituições e lembrou outras ações do Município relacionados a eventos promovidos como Fejacan e EnCena. “Nós sempre procuramos manter os eventos em atividade. Jacarezinho tem uma característica, um laço forte com as artes. Nós vamos continuar lutando para que esses movimentos cresçam em nosso município e nossa região”.
O bispo Dom Antonio Braz Benevente agradeceu aos artistas que participam do Salão e acolheu a todos recordando parte da história da casa que hoje é sede do Museu. “Essa foi a primeira casa do Bispo de Jacarezinho, que se tornou o Museu Dom Ernesto de Paulo, que foi um homem muito voltado para a cultura. Ele veio da capital paulista e trouxe toda uma vontade de fazer acontecer. Tanto é que ele foi o construtor da casa do bispo, da Catedral, que posteriormente recebeu contribuição de Eugênio Sigaud. Então temos aí o coração e a mente voltados para a cultura, para a arte. A nossa Igreja sempre esteve com uma atenção especial a isso. E este museu é um espaço de acolhida”.